quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A mãe do Pietro!

Pessoal, como havia prometido, sai um pouco do foco, para trazer uma entrevista muito especial com uma mulher maravilhosa! A Ana Carolina, esposa do GG e mãe do Pietro, que nasceu hoje! Sim! Ele é lindo. Achei importante trazer essa entrevista para vocês, por que quem casa, quer casa e filhos. Adorei a experiência.

Vejam, vejam!


Quem é a Ana Carolina? Carol, por Carol.

Uma jovem quase mamãe, casada há pouco tempo, que ainda se acha inexperiente e que sonha em ser uma boa mãe e boa esposa.
Como era sua vida antes de engravidar? E o como é agora?

Bom, eu era casada há seis meses quando engravidei. Por não estar na vida conjugal há muito tempo, meu casamento era bastante divertido. Eu e meu marido passávamos os dias fazendo bobeiras simples como assistir filmes, jogar, contar piada, conversar, etc. Agora, grávida, não mudou tanto assim. Meu marido diz que eu fiquei mais alegre, sorridente e menos chata... Ele diz que eu ficava muito chata "naqueles dias" - não passo por esses dias há 9 meses (risos).

Por outro lado, a responsabilidade de ser mãe apareceu... A gravidez traz muita coisa... Exames médicos, preocupações com o bebê, medicamentos, alimentação: tudo é mais importante.
Mas isso não mudou a nossa rotina "alegre"


Qual foi à sensação quando soube que estava grávida?



Engraçado. Eu até suspeitava que estivesse grávida... Estava num Shopping e comprei um teste. NO mesmo dia, fiz o teste e quase entrei em pânico quando vi o resultado. Fui até a casa de minha mãe mostrei a ela o resultado. Achei que o teste poderia estar errado, sei lá... E minha mãe riu. No outro dia, fiz o exame... O Beta HCG. E lá estava: positivo.
Então, fiquei feliz e bem animada, mas mesmo assim com medo dos meus pais, por eu ser recém casada. Não sei, achei que eles pudessem me repreender ou achar precoce.
Mas o sentimento de alegria e entusiasmo foi muito maior que o medo.


Vejo, que vocês dois, formam um casal divertidíssimo. E muito moderno.
Conta pra mim, como é ser colunista de um site super 'pra frente' e esposa de um cara bem maluco, como o GG?


Gustavo é louco! Ele tem idéias o tempo inteiro e é muito criativo. Às vezes eu não dou conta de digerir as idéias que ele sempre compartilha comigo.
E é claro, eu o admiro muito. Desde que nos conhecemos, minha admiração por ele só cresce...
O T-7...
Ser colunista é engraçado, eu nem escrevo tanto (risos).
Mas o que eu escrevo, ele (GG) sempre me ajuda e incentiva... É como se fosse uma parceria. Mas sim, ele é louco mesmo (risos).


Mamãe de 'primeira viagem'? Como é ter um ser dentro de si por nove meses?
Como classifica esse período. Conte em detalhes.


Esse período foi de autoconhecimento e, principalmente, amadurecimento...
Primeiro, eu fiquei tranqüila pelas conversas que tive com minha mãe. Ela me tranqüilizava bastante. E também porque meu marido sempre me acompanhou e me deu forças. Nas primeiras “ultrassonografias”, era incrível como eu enxergava aquele serzinho dentro de mim...Tem toda aquela preocupação com exames, ultras, consultas e com o garotão. Sempre perguntava sobre possíveis doenças, vitaminas... E estrias (risos).
O mais interessante, porém, foram os cursos que tive que fazer. Esclareceram-me muitas dúvidas. Fizeram-me sentir muito mais segura. Foi só depois de fazê-los que senti ter chance de ser uma boa mãe (risos).


Sabemos que um bebê é um presente. E que não há nada mais digno, que gerar uma vida. Agora, sabemos que muitas dificuldades são enfrentadas durante o período da gravidez. Pode ser um enjôo, uma vontade na hora errada, ou o que quer que seja... Quais foram às dificuldades mais inusitadas que teve durante esses nove meses?

Não tive muito enjôo (graças a Deus). Não tive muitos desejos, um bauru e feijão branco com carne seca... E “esses dias” senti o desejo de comer cebola (que fique registrado que eu não comi... a cebola)! Mas as dificuldades mais bizarras foram com relação ao barrigão... Meu marido tem que me ajudar a levantar sempre que sento.
Não consigo fazer as unhas dos pés, sozinha. E nem depilar as pernas, por exemplo, (risos) a barriga atrapalha. Além disso, é difícil abaixar para pegar as coisas, doem um pouco as costas. O restante, ta tudo bem.

O que pensa sobre a frase: "Gravidez, não é doença"? E o que diria para as mães que dão a gravidez como desculpa para algo?


De fato, gravidez não é doença. Mas é um período que realmente não nos permite fazer tudo... Existem muitas restrições. Os próprios médicos dizem que não podemos pegar peso, temos que ter muito cuidado com alimentação, etc. Afinal de contas, é um corpo a mais para o mesmo organismo... É uma loucura. Qualquer esforço físico pode desencadear alguma reação que você não espera e que a gente nunca sabe qual é... Há sempre o perigo de antecipar o parto. Mas sobre as mulheres que usam a gravidez como desculpas, acho que de alguma maneira eu até entendo... Agora, no final da gestação, fica tudo absurdamente difícil... Sinto dores em tudo que é chamado lugar. As atividades que antes eram fáceis se tornaram torturas... Varrer casa, lavar louça, lavar roupa, manter a casa arrumada... É tudo bemmmmm difícil.


Mobília do quarto, escolha do nome, aquela expectativa... Você é o tipo de mamãe que deixou tudo para ultima hora? Ou já fazia comprinhas desde quando recebeu a notícia?

Na verdade, a gente ganhou tudo!

Desde a mobília até o nome do bebê, foram "presentes" de família e amigos.
Ganhamos tudo, tudo mesmo.


Quem escolheu o nome do bebê? Os dois concordaram? Ou teve algum tipo de negociação? (risos)


A gente tinha um monte de idéia, mas não chegamos a uma conclusão... Daí uma amiga nossa sugeriu "Pietro" e achamos lindo. E depois veio o apelido - #Vem, Pipoca, vem!


Você foi àquela grávida que conversa sozinha com o bebê? Ouve músicas com o bebê? Faz reclamações com o bebê? Que planeja a vida dele desde já? Aquela mãe, desde o primeiro momento?


Sim e não... Converso muito com ele, pergunto o que ele tanto faz aqui dentro, se mexendo o tempo todo... E quanto mais pergunto mais ele se mexe... Mas, tipo, eu to com ele o tempo todo! Ouvir músicas, ver filmes e tudo o mais, é com ele o tempo todo.
Mas não planejo a vida dele... Queremos educá-lo de forma que ele tenha condições de decidir o que quer da vida, quando tiver maturidade pra isso.


O que mais te surpreendeu durante esse período? Foi uma atitude carinhosa do esposo? Os amigos? Os pais? O quê?


Acho que foi a reação do meu marido quando viu o resultado do exame. A impressão que eu tive foi que ele entrou em estado de choque, no bom sentido. Achei que por causa do trabalho ele fosse participar menos da gravidez, mas não foi assim. Toda vez que precisei dele, ele estava lá... Nos momentos de loucura, quando eu chorava sem motivo, ele me ajudava bastante e me passava sempre à segurança que eu precisava.

Ele esta prestes a nascer, e não terá mais ele assim, esticando sua barriga. E esses noves meses, ficaram apenas na lembrança. E de todos esses dias, o que é que vai levar para sempre?


As estrias (risos)... Brincadeira. O que nunca vou esquecer é a maneira como o bebê sempre me responde quando converso com ele. Ele não chutava quando eu conversava com ele... Era mais parecido com um carinho ou algo do tipo.


Pretende ser mamãe novamente?


Não sei. Talvez. Mas não estou pensando nisso agora. Vou curtir o Pietro. Só consigo pensar nele, por enquanto (risos).


O que diria, e que conselho daria a mulheres recém - casadas, que querem ser mamães?


Só engravidem quando sentirem que “tá na hora (risos)”.


Se tiver algo que queira dizer e não teve a oportunidade de dizer, essa é a hora


O apoio da família nesse período é de extrema importância. Colocar um filho no mundo, do jeito que este está, é uma responsabilidade e tanto. Por isso que, pra mim, esse período foi de amadurecimento, porque eu não tinha exatamente planejado isso, mas com ele aqui dentro eu pude aprender a ser tão responsável quanto o momento me pedia para ser.


Se tiver algum agradecimento a fazer, faça-o agora.


Agradeço a Deus pela minha saúde a pela saúde do bebê. E à minha família, que foi essencial pra mim nesse período.
Valeu! E acessem o T-7 (WWW.territorio7.com.br). E me sigam no twitter @Kalolizinha


Bom pessoal! É isso ai. A Carol realmente é uma graça. Bem humorada, do jeito que gosto.
Agradeço a ela pela disposição. Não é qualquer grávida que sentaria o “popo” em uma cadeira por uma hora e responderia perguntas, três dias antes do neném nascer. Realmente, para mães brilhantes.

Que o Pietro venha para trazer graça e alegrias dobradas a essa família linda e cheia do amor de Deus. Amém.



Gostaram? Eu adorei.


Um beijo e queijo para vocês.
No próximo ‘post’, trago algumas notícias especiais para vocês.

Graciosamente;
Thaís Lira

A experiência foi fantástica!

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